Quando o Duarte nasceu, fui invadida por uma onda de sentimentos. O que tinha imaginado anteriormente não aconteceu. Senti-me sozinha, completamente perdida.
Precisava de alguém que me dissesse que aquele sentimento era normal; que poderia não sentir um amor arrebatador de forma imediata; que era normal sentir medo, pensar que não iria conseguir, que não estava preparada. Alguém que me dissesse que iria chorar muito e que me iriam faltar as forças; mas que o tempo ajudaria a ultrapassar tudo. O tempo que tudo acalma. Aliás, o simples olhar do meu filho convencer-me-ia de que o amanhã seria bem melhor.
A fase inicial é desgastante, é dura, é louca!
É importante admitir que a maternidade não é fácil.